Retratos de uma Rainha na Literatura: Guinevere e a infidelidade em Lanval e A Demanda do Santo Graal – Uma leitura comparada desde a raiz celta até a Cristandade Medieval
DOI:
https://doi.org/10.48075/rt.v8i15.5768Palavras-chave:
Literatura Medieval, Personagens Femininas, ComparativismoResumo
A Rainha Guinevere tornou-se ícone de infidelidade, tanto no seio da Tradição Narrativa Arturiana como na Literatura Ocidental, alocada entre a impiedosa pecha de libertina e o estigma de inveterada vítima “apaixonada”. Fitamos investigar as origens da poligamia de Guinevere, por meio do comparativismo. Para atingir tal meta, o fito basilar é estabelecer uma relação dialógica entre o feminino céltico, sob as clivagens mítica e sócio-cultural, e a Literatura Arturiana do Medievo Central. Tomar-se-á por corpora as representações da personagem nas seguintes produções literárias: o “Lanval”, lai de Marie de France e o episódio “Sonhos de Lancelote”, de “A Demanda do Santo Graal”, obra anônima do século XIII. No que concerne ao celtismo, utilizar-se-á os estudos de notórios mitólogos e de historiadores da área, sobre os caracteres sócio-históricos da mulher celta e a idéia de casamento inserta nessa sociedade; além de famosas narrativas, que se mostrem pertinentes ao temário proposto.
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