Patriarcalismo e liberdade: nota sobre a polêmica Locke-Filmer

Autores

  • Maria Cecília Pedreira de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v12i23.440

Palavras-chave:

poder político, patriarcalismo, governo, lei, liberdade

Resumo

Os “Dois Tratados sobre o Governo”, de John Locke, têm um papel de destaque na filosofia política das luzes. Nele, ao afirmar as idéias de liberdade e igualdade naturais dos homens, o autor mina as bases do pensamento absolutista. Se é no Segundo Tratado que o autor estabelece de modo mais evidente sua teoria política, é importante notar que o pressuposto lógico desta obra é o Primeiro Tratado sobre o Governo, texto menos conhecido e estudado pela história da filosofia, no qual Locke refuta de forma minuciosa as idéias de Robert Filmer, sistematizador da doutrina patriarcalista e do direito divino dos reis. Ao rejeitar argumentos de Filmer, Locke mostra que o poder político não se constitui apenas de vontade, mas envolve consenso, lei e entendimento. O objetivo aqui é mostrar que a discussão do patriarcalismo é um passo relevante na construção da teoria política lockiana.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

PEDREIRA DE ALMEIDA, M. C. Patriarcalismo e liberdade: nota sobre a polêmica Locke-Filmer. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 12, n. 23, p. p. 177–186, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v12i23.440. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/440. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos