Sobre a infalibilidade do falibilismo

Autores

  • Remi Schorn Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v12i4.34174

Palavras-chave:

Analítico, Dialética, Contradição, Crítica, Racionalidade

Resumo

Se concebermos filosofia como um sistema conceitual autônomo e falibilista, que se refaz organicamente em uma constante busca do equilíbrio racional, compreendemos por que, no campo da epistemologia, Popper interpreta as essências em Hegel como as almas de Platão: autodesenvolvidas, automovidas, autocriadas, emergentes, tendentes à autorealização – semelhantes à causa final de Aristóteles. A causa final do desenvolvimento das essências é, em Hegel, a ideia absoluta. Essa Ideia, que unifica o Belo, a Cognição, a Atividade Prática, a Compreensão, o Mais Elevado Bem e o Universo Cientificamente Contemplado, é deflacionada por Popper à luz da categoria bergsoniana de essência, que é mudança em estado de constante evolução criativa ou emergente.

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Publicado

21-12-2024

Como Citar

SCHORN, R. Sobre a infalibilidade do falibilismo. Alamedas, [S. l.], v. 12, n. 4, p. 135–147, 2024. DOI: 10.48075/ra.v12i4.34174. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/34174. Acesso em: 14 mar. 2025.

Edição

Seção

Artigos e Ensaios