Pintura e pensamento
nas trilhas da ontologia da encarnação
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v12i3.33215Palabras clave:
Filosofia, Pintura, Pensamento, Encarnação, OntologiaResumen
O tema enunciado no título, “Pintura e pensamento”, remete a pesquisa ao entrelace de estética e ontologia na obra de Merleau-Ponty. Pensar a visão é uma temática de ampla importância nas teorias desse autor, que propõe para a filosofia a tarefa de “aprender a ver”. A referência às artes e à pintura, de modo especial à pintura dos modernos, é tópico constante e essencial em seu pensamento. A ontologia que aparece nos ensaios estéticos de Merleau-Ponty aponta cada vez mais para a noção de carne como elemento originário na lógica do ser (logos estético) e para a noção de cor como o aspecto sensível fundamental na revisão filosófica sobre visível e invisível, tangível e intangível, dizível e indizível. Recoloca-se assim a problemática relação entre visibilidade e inteligibilidade, entre visão e razão. A questão-chave é como o estudo do fenômeno cor está na gênese da “ontologia da carne” ou “ontologia da encarnação”. Esta comunicação tem dois propósitos iniciais: primeiro, tecer, de modo sucinto, reflexões sobre filosofia e pintura, com o intuito de situar e definir o privilégio da pintura no estudo da filosofia de Merleau-Ponty, destacando, nesse ínterim, a dúvida de Matisse; segundo, apresentar uma espécie de ‘relato de experiência’ da prática de pintura e estudo da cor, assim refletindo sobre o que é pintar, o que é ver e o que é pensar. A comunicação, ao contrário de conduzir a uma exposição concludente, a partir duma visada na pintura encarnada, pretende ser uma explanação sobre o problema inaugural que impulsiona a proposta da ontologia da encarnação sugerida na filosofia de Merleau-Ponty.
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