A crítica de Hannah Arendt a noção de progresso

Autores/as

  • Mário Sérgio Vaz UNICENTRO

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v6i1.18927
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CAPES

Palabras clave:

Progresso, Ciência, Violência

Resumen

Trata-se de apresentar a crítica de Hannah Arendt (1906-1975) a noção de progresso a partir de seu livro Sobre a violência (1969). A saber, Arendt indica na segunda parte de seu livro Sobre a violência, que a ideia de progresso passou a ser vista dentro do movimento da Nova Esquerda [New Left] como um refúgio confortável com relação à realidade, dado que poderia fornecer respostas à pergunta: o que faremos agora? E a resposta seria apostar na ação violenta como o elemento necessário para modificar o curso político. Todavia, Arendt observa ainda que o conceito de progresso, dentro de qualquer teoria da história de vertente teleológica, está em flagrante contradição com o século XX, dados os eventos totalmente inauditos que nele se passaram. Não obstante, trata-se de pensar, de acordo com a autora alemã, o progresso nos termos de uma “fé cega”, que encontrou aceitação universal devido aos avanços das ciências naturais e a crença subjacente de que estas seriam ciências “universais”, responsáveis pela tarefa hercúlea de explorar ilimitadamente o espaço e de “elevar a estatura humana.” 

Biografía del autor/a

Mário Sérgio Vaz, UNICENTRO

Graduado em Filosofia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Mestrando em Filosofia pela UNIOESTE, linha de ética e filosofia política 2018 - 2020.

Publicado

25-05-2018

Cómo citar

VAZ, M. S. A crítica de Hannah Arendt a noção de progresso. Alamedas, [S. l.], v. 6, n. 1, 2018. DOI: 10.48075/ra.v6i1.18927. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/18927. Acesso em: 3 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos e Ensaios