Descartes no banco dos réus
a questão do paradigma disciplinar na ciência e na educação
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v10i2.30317Resumen
El propósito de este artículo es discutir algunas acusaciones vertidas contra Descartes que lo señalan como culpable de la formación de un paradigma que dificulta el diálogo interdisciplinario en el ámbito científico y escolar. El método cartesiano, con su propuesta de división y subdivisión de los problemas de investigación, habría llevado como consecuencia lógica de su aplicación a la compartimentación del conocimiento en disciplinas superespecializadas. Con la elaboración de metodologías y vocabularios cada vez más específicos, las ramificaciones de la ciencia fueron perdiendo gradualmente su capacidad de interconectarse y así desfiguraron, en su fragmentación infinita, la unicidad del conocimiento. En este trabajo recurrimos a textos de Descartes para argumentar que es errónea la afirmación de que el filósofo fue un defensor de la rígida compartimentación de las disciplinas; y tratamos de demostrar con sus propias palabras que, contrariamente a la opinión difundida neciamente por sus detractores, Descartes fue un acérrimo defensor de la unificación del conocimiento humano.
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