Entre Freud e Adorno

contribuições psicanalíticas para a análise do fascismo

Autores/as

  • Vinícius Rufino Leal UNIOESTE
  • Reginaldo Aliçandro Bordin
  • José Francisco de Assis Dias

DOI:

https://doi.org/10.48075/ra.v13i1.35058

Palabras clave:

Psicanálise, Adorno, Freud, Fascismo, violência

Resumen

O artigo analisa, numa perspectiva crítica e interdisciplinar, as concepções teóricas de Theodor W. Adorno e Sigmund Freud sobre os elementos estruturais do fascismo, por meio de uma articulação entre os elementos sociais e psicanalíticos que compõe as dinâmicas presentes nesse fenômeno. Considerando os conceitos freudianos de pulsão de morte e pulsão de vida, o narcisismo das pequenas diferenças e o surgimento de uma personalidade autoritária, debata-se a respeito de como as estruturas econômicas e culturais estão a serviço da legitimação da violência e sustentação para os discursos de ódio. Evidenciando como os pontos de articulação da reflexão psicanalítica freudiana interceccionam a teoria crítica adorniana, fornecendo subsídios para a possível decodificação dos processos subjetivos e históricos que dão sustentação aos regimes autoritários, oportunizando discursos de resistência política e subjetiva frente ao fascismo.

Publicado

02-09-2025

Cómo citar

LEAL, V. R.; BORDIN , R. A.; DIAS , J. F. de A. Entre Freud e Adorno: contribuições psicanalíticas para a análise do fascismo. Alamedas, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 140–148, 2025. DOI: 10.48075/ra.v13i1.35058. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/35058. Acesso em: 17 sep. 2025.