O isolamento na ótica de Gadamer de um viver não solidário
DOI:
https://doi.org/10.48075/ra.v11i1.30260Resumo
RESUMO
O objetivo deste estudo é mostrar as implicações, efeitos e consequências da importância de um viver não solidário, a partir das considerações filosóficas de Hans-Gadamer em seu texto: “O isolamento como sintoma de auto-alienação”. Para tanto será necessário o levantamento de artigos relacionados ao tema como metodologia imperiosa, no intento de respaldar a percepção do filósofo sobre a relação entre o isolamento e a solidão. Em seus escritos, Gadamer defende que o isolamento recai sob o esteio da religiosidade, cujo maior exemplo trazido em sua abordagem está no abandono de Cristo na cruz. Referência essa, cujas hipóteses sobre os diversos tipos de abandonos visíveis na realidade atual, poderão justificar ou não o viver não solidário. Em seguida, pontuamos que a exacerbação do isolamento, seja por razões pessoais ou ocasionais, por vezes, está motivada pela necessidade de salvaguardar a si mesmo, o que resulta na fragilização das relações de amizade e de vínculos até mais sedimentados com o outro. Ao fim, concluímos que o experenciar dos próprios limites de resistência e superação de um viver não solidário, implicam no desajuste do indivíduo.
Palavras-chave: Isolamento; Viver não solidário; Gadamer.
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