Paterson

a singeleza de um habitar poético

Autores/as

  • Amanda Victória UFMG

DOI:

https://doi.org/10.48075/aoristo.v8i3.36375

Palabras clave:

Tonalidade Afetiva, Fenomenologia, Singeleza, Cuidado

Resumen

Trata-se de um ensaio em torno a uma poética da singeleza no filme Paterson (2016), de Jim Jarmusch, em diálogo com o conceito de tonalidade afetiva (Stimmung) desenvolvido por Heidegger. O texto propõe pensar o singelo como uma tonalidade afetiva fundamental (Grundstimmung), ao passo que explicita como o filme de Jarmusch, em sua expressão artística, desdobra elementos essenciais dessa tonalidade afetiva. Sugere-se que o filme apresenta uma fenomenologia de um “habitar poético” – entendido, aqui, como projeto existencial de um ser-aí lançado no mundo – onde o singelo surge como tonalidade afetiva fundamental e predominante, envolvendo o cotidiano com um sentido poético. Tal sentido poético é perpassado por uma tonalidade singela na medida em que valoriza precisamente os elementos mais corriqueiros – finitos, pequenos, fugazes – numa atmosfera de contemplação, apreciação estética e cuidado

Publicado

30-10-2025

Cómo citar

AMANDA VICTÓRIA. Paterson: a singeleza de um habitar poético. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 170–195, 2025. DOI: 10.48075/aoristo.v8i3.36375. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/36375. Acesso em: 4 nov. 2025.