Arte e liberdade:

sobre o significado político da arte en Verdade e Método

Auteurs-es

  • Gaetano Chiurazzi

DOI :

https://doi.org/10.48075/aoristo.v6i2.32708

Mots-clés :

Verdade, beleza, domínio, arte, Gadamer, Kant

Résumé

Partindo das discussões que Gadamer realiza em Verdade e Método sobre a Crítica do Juízo de Kant, e em particular sobre a distinção entre beleza livre e beleza aderente, o objetivo deste texto é mostrar as implicações políticas do projeto de Gadamer. Contra as interpretações niilistas e conservadoras de Verdade e Método, queremos argumentar que o verdadeiro objetivo de Gadamer é conceber uma verdade que seja emancipadora, ou melhor, que, enquanto vivenciada e histórica, ultrapasse as
condições de verdade como conformidade a uma dada regra. A verdade extrametódica, de que fala Gadamer, é função de uma “universalidade intensional” que envolve a abertura de um domínio dado, entendido tanto em termos científicos (reino de verdades constituídas) quanto em termos políticos (reino de exercício do poder). Essa é, para Gadamer, a função da experiência da verdade na arte e, em geral, nas ciências do espírito.

Biographie de l'auteur-e

Gaetano Chiurazzi

Universidade de Turim

Téléchargements

Publié-e

22-01-2024

Comment citer

CHIURAZZI, G. Arte e liberdade:: sobre o significado político da arte en Verdade e Método. Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 49–64, 2024. DOI: 10.48075/aoristo.v6i2.32708. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/aoristo/article/view/32708. Acesso em: 3 juill. 2024.