A determinação do limite da razão e a doutrina kantiana do Facto da Razão

Autores

  • Solange Dejeanne

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v1i2.13460
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Resumo

No trabalho, busca-se evidenciar que os argumentos de Kant, acerca da fundamentação do princípio supremo da moralidade, fazem-se sempre em vista da unidade da razão (pura), uma exigência do próprio método kantiano. Além disso, ressaltam-se as implicações dessa exigência de coerência sistemática, imposta pelo método transcendental ao projeto (crítico) da fundamentação de uma metafísica dos costumes. Ao considerar que, na execução deste projeto, Kant não negligenciou, em momento algum, as restrições da Crítica da razão pura para tal tarefa, defende-se a tese, segundo a qual, o próprio limite da razão constitui-se lugar justificado para uma lei moral, considerado o facto puro da razão. Nesta leitura, é conferido, à doutrina do facto da razão, um respaldo crítico que, à primeira vista, pode parecer ausente da solução kantiana para o problema em questão. Palavras-chave: Método crítico. Sistema da razão pura. Liberdade transcendental.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

DEJEANNE, S. A determinação do limite da razão e a doutrina kantiana do Facto da Razão. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 1, n. 2, 2000. DOI: 10.48075/rd.v1i2.13460. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/13460. Acesso em: 19 abr. 2024.