Da natureza como sistema teleológico e os limites da razão na crítica da faculdade do juízo

Autores

  • SOLANGE DEJEANNE Universidade Franciscana – UFN

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v8i3.30106

Palavras-chave:

Seres Organizados, Juízo reflexionante, Filosofia Crítica

Resumo

O presente trabalho atende considerações kantianas segundo as quais a) os
princípios transcendentais do conhecimento nos autorizam a admitir, ou reconhecer, uma
conformidade a fins subjetiva da natureza, e assim a finalidade como uma espécie de
causalidade; e b) que as considerações sobre um juízo teleológico, reflexionante, para ajuizar
os fenômenos, implicaria um fim final <Endzweck> da criação, a saber, a existência do
homem no mundo como ser noumênico. Uma vez que se considera a amplitude de trabalho
que estas considerações exigem em termos de análise da argumentação kantiana, trata-se
aqui apenas de delimitar o âmbito no qual Kant pode reivindicar uma perspectiva teleológica
legítima na consideração sobre os seres organizados da natureza, incorporando, assim, tal
perspectiva à própria metafísica da experiência. Nas considerações pretende-se evidenciar
que em nenhum momento de sua argumentação Kant descuida da “particularidade do
entendimento humano”, e mesmo da razão, reconhecidas na Crítica da razão pura, mesmo
quando ele propõe a extensão da perspectiva teleológica à solução dos problemas
propriamente metafísicos, como entendidos pela tradição. O parâmetro desta análise é o
do(s) próprio(s) limite(s) da razão como estabelecido(s) por Kant na Crítica da razão pura.

Biografia do Autor

SOLANGE DEJEANNE, Universidade Franciscana – UFN

 Ex-acadêmica petiana do Curso de Filosofia da UNIOESTE. Mestre em Filosofia pela UFSM e Doutora
em Filosofia pela PUCRS. Docente junto ao Departamento de Filosofia da Universidade Franciscana –
UFN.

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Publicado

08-11-2022

Como Citar

DEJEANNE, S. Da natureza como sistema teleológico e os limites da razão na crítica da faculdade do juízo. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 43–55, 2022. DOI: 10.48075/rd.v8i3.30106. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/30106. Acesso em: 17 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos