Da natureza como sistema teleológico e os limites da razão na crítica da faculdade do juízo
DOI:
https://doi.org/10.48075/rd.v8i3.30106Palavras-chave:
Seres Organizados, Juízo reflexionante, Filosofia CríticaResumo
O presente trabalho atende considerações kantianas segundo as quais a) os
princípios transcendentais do conhecimento nos autorizam a admitir, ou reconhecer, uma
conformidade a fins subjetiva da natureza, e assim a finalidade como uma espécie de
causalidade; e b) que as considerações sobre um juízo teleológico, reflexionante, para ajuizar
os fenômenos, implicaria um fim final <Endzweck> da criação, a saber, a existência do
homem no mundo como ser noumênico. Uma vez que se considera a amplitude de trabalho
que estas considerações exigem em termos de análise da argumentação kantiana, trata-se
aqui apenas de delimitar o âmbito no qual Kant pode reivindicar uma perspectiva teleológica
legítima na consideração sobre os seres organizados da natureza, incorporando, assim, tal
perspectiva à própria metafísica da experiência. Nas considerações pretende-se evidenciar
que em nenhum momento de sua argumentação Kant descuida da “particularidade do
entendimento humano”, e mesmo da razão, reconhecidas na Crítica da razão pura, mesmo
quando ele propõe a extensão da perspectiva teleológica à solução dos problemas
propriamente metafísicos, como entendidos pela tradição. O parâmetro desta análise é o
do(s) próprio(s) limite(s) da razão como estabelecido(s) por Kant na Crítica da razão pura.
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