Befindlichkeit e Stimmung: Os afetos na analítica existencial de Martin Heidegger
DOI:
https://doi.org/10.48075/rd.v5i1.22780
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Palavras-chave:
Befindlichkeit, Stimmung. Afetos. Analítica existencial. Heidegger.Resumo
A questão sobre o ser sempre acompanhou Heidegger em todos seus caminhos filosóficos. À luz desse projeto principal, outros temas ganharam a atenção do filósofo à medida que servem a pensar o ser. Um desses temas é o afeto, tema do presente trabalho. Ao falar sobre afetos, Heidegger utiliza dois termos, a saber Befindlichkeit e Stimmung. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é analisar esses fenômenos, especificamente na analítica existencial do ser-aí. Encontra-se no início do §29 de Ser e tempo a seguinte indicação: “O que indicamos ontologicamente com o termo disposição [Befindlichkeit] é, onticamente, o mais conhecido e o mais cotidiano, a saber, o humor [die Stimmung], o estar afinado num humor [das Gestimmtsein]”. Nesse sentido pode-se questionar: o que o autor quer indicar com os termos Befindlichkeit e Stimmung? Os termos disposição e humor traduzem precisamente esses fenômenos? Existem outras palavras que melhor traduzam? Para além da tradução, como compreender a Befindlichkeit e a Stimmung? São eles dois fenômenos ou um único? Tentando pensar essas questões, será utilizado uma revisão narrativa de literatura, especificamente de Ser e tempo e de tradutores e comentadores da obra heideggeriana, indicando que, embora sejam fenômenos de difícil tradução é possível pensar de maneira mais afinada com Heidegger dependendo do termo utilizado para traduzir alguns de seus termos ao português. Também será possível compreender que, embora dois fenômenos, Befindlichkeit e Stimmung são fenômenos correlatos ôntico-ontológico. E, ainda que de maneira provisória, ter-se-á uma visão do papel que os afetos assumem na economia, não só da ontologia fundamental, mas do próprio exercício do pensamento na obra heideggeriana.Downloads
Publicado
01-07-2019
Como Citar
DOS SANTOS, G. A. Befindlichkeit e Stimmung: Os afetos na analítica existencial de Martin Heidegger. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 130–137, 2019. DOI: 10.48075/rd.v5i1.22780. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/22780. Acesso em: 2 maio. 2024.
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Artigos
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