Uma análise foucaultiana sobre o “holocausto brasileiro”
DOI :
https://doi.org/10.48075/rd.v6i1.26383Mots-clés :
Antipsiquiatria. Foucault. Hospital ColôniaRésumé
Este trabalho visa explorar os argumentos foucaultianos acerca da história do
Hospital-colônia de Barbacena, em Minas Gerais, lugar onde morreram mais de 60 mil
pessoas, vítimas da precariedade de tratamento, da estrutura e do descaso. Propomos uma
visão sobre os métodos utilizados como tratamento para loucura e toda a infraestrutura
dessas instituições por meio do pensamento Foucaultiano. Sendo utilizado como base o
texto A Casa dos Loucos, em que Foucault trata do movimento da antipsiquiatria que
eclodiu no final do século XIX, com o surgimento dos hospitais psiquiátricos. Esta estrutura
feita pela psiquiatria leva uma separação entre aquele que tem o poder e aquele que não
tem. O doente mental, nesse caso, era tratado como alguém sem direitos, o médico e os
enfermeiros podiam fazer o que bem entendiam com seus pacientes. A relação entre médico
e paciente envolvia métodos de sujeição que não poderiam mais ser reconhecidos. Sua
crítica não se baseia apenas no autoritarismo psicanalista, mas sim na adequação de
produção da verdade nessa relação de poder entre médico e paciente. Ao médico, ficava a
responsabilidade de conhecer a doença para fazê-la aparecer. A doença era estimulada para
que pudesse ser descoberta em sua verdade.
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