O sujeito metafísico na arte

Auteurs-es

  • Amanda Victória KRINDGES VIEIRA

DOI :

https://doi.org/10.48075/rd.v9i2.31235

Mots-clés :

Gênio, Vontade, Representação, Arte, Sujeito

Résumé

Neste artigo, discutiremos a visão de Arthur Schopenhauer sobre o sujeito metafísico na arte, conhecido como “gênio”. O gênio é o artista que possui um conhecimento superior sobre a vontade e é capaz de contemplar a vida por si mesma, concebendo as ideias de cada coisa. Esse sujeito é isento de vontade e livre do princípio de razão, dedicando-se à contemplação profunda do objeto. Schopenhauer explora a relação entre a vontade e a representação, em que a vontade constitui o mundo e a representação é a objetidade da vontade tornada objeto. A representação pode ocorrer de forma direta, sem o uso de formas particulares de conhecimento, ou de forma indireta, utilizando o princípio de razão para conhecer. As ideias, como modelos manifestados em existências particulares, são estranhas ao conhecimento individual. A fim de que as ideias se tornem objetos de conhecimento, é necessário suprimir a individualidade no sujeito que conhece, resultando no sujeito metafísico. Schopenhauer relaciona a coisa em si de Kant com a vontade não objetivada.

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Publié-e

09-06-2023

Comment citer

KRINDGES VIEIRA, A. V. O sujeito metafísico na arte. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 123–131, 2023. DOI: 10.48075/rd.v9i2.31235. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/31235. Acesso em: 3 nov. 2024.