O lugar da analítica existencial no projeto heideggeriano de uma ontologia fundamental

Autores

  • Katyana Martins Weyh

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v3i1.17210
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Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar os termos do programa da ontologia fundamental heideggeriana evidenciando, inclusive, seus subprojetos, conjunto que visa a retomada da questão do ser por meio de seu sentido. O esforço por retomar tais temas se viabiliza por meio do recurso à obra Ser e tempo (1927), em que Heidegger mostra a necessidade de voltar à metafísica tradicional para compreender como esta interpreta a ontologia e de que modo lida com a questão ontológica. Dessa maneira, o presente artigo aborda, primeiramente, o que ficou conhecido como retomada da questão fundamental do sentido do ser, a diferença entre ser e ente e a caracterização do “fenômeno humano” (Ser-aí). Pretende-se, com isso, apresentar a ideia central da ontologia fundamental e mostrar em que medida ela difere da ontologia tradicional, para, a partir daí, apresentar os subprojetos de Ser e Tempo, pertencentes ao projeto da ontologia fundamental, a saber: destruição da história da ontologia, hermenêutica da facticidade e, por fim, a analítica existencial.

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Publicado

04-07-2017

Como Citar

MARTINS WEYH, K. O lugar da analítica existencial no projeto heideggeriano de uma ontologia fundamental. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 169–178, 2017. DOI: 10.48075/rd.v3i1.17210. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/17210. Acesso em: 3 nov. 2024.