Análise do prólogo e da primeira dissertação da "Genealogia da Moral" em Friedrich Nietzsche
DOI:
https://doi.org/10.48075/rd.v8i2.29962Palavras-chave:
Genealogia da Moral, Transvaloração, NietzscheResumo
O artigo tem como finalidade ser uma leitura fenomenológica-hermenêutica
introdutória de A genealogia da moral de Nietzsche. Com efeito, faremos uma análise do
Prólogo e da Primeira Dissertação desta obra do filósofo alemão. Já no Prólogo sentimos a
crítica de Nietzsche ao pensamento moderno, pois as primeiras palavras afirmam esta falta
de conhecimento de si mesmo por parte do homem contemporâneo. Em contraposição ao
reducionismo dos utilitaristas é mostrado no presente trabalho que, para Nietzsche, o
verdadeiro sentido da palavra “bom” está na pessoa do homem nobre, homem este que
possui a chamada vontade de potência ou vontade criadora, pois os utilitaristas tinham o
sentido do “bom” a partir de algo útil, assim os mesmos caíam num equívoco. Em
continuidade, é mostrado que o conceito de “ruim” se refere à moral escrava. Esta moral
escrava também é vivenciada por muitos que utilizam da fé para encobrir seus erros e para
somente se apegar a certos tipos de costumes. Além disso, outra questão que envolve a
moral é o ressentimento, pois ele cria no homem um ódio na qual se recria valores, onde o
verdadeiro sentido do nobre é deturpado.
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