Entre a frustação e o gozo da profissão: as narrativas dos secretários executivos
DOI:
https://doi.org/10.48075/revex.v23i2.33180Keywords:
Identidade, Secretariado Executivo, narrativas, gozo, frustaçãoAbstract
This article aims to problematize and understand the identity of executive secretaries in the narratives, which are circumscribed between the profession frustration and enjoyment.
As they initially isolate themselves, they come together in conflicting identifications built in the individual’s subjectivity. Based on Coracini (2000), we can point out that the executive secretarial professional “(...) is crossed by a multiplicity of voices that make his identity complex, heterogeneous and in constant movement, so that it is only possible to capture moments of identifications” or, on the contrary, of estrangement. To study this subjectivity between self and other, we interviewed 3 executive secretaries who work in the public sector, and, as a methodology, we based on narrative as an instrument for recapitulating experience in interaction, whose meaning is relative to particular socio-historical circumstances. The results indicate that the participants converge in their identifications about the first steps, enjoyment and frustration (only one did not openly show the demotivation). Finally, we conclude that the narrative is an excellent tool for understanding the Executive Secretary profession through the expectations, beliefs and conflicts dilemmas.
References
Arnaut, K. Super-diversity: elements of an emergent perspective. Diversities, 14(2), 1-16. 2012.
Bakhtin, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Editora Hucitec, 1929 (1997).
Bastos, L. C.; Biar, L. A. Análise de narrativa e práticas de entendimento da vida social. In: D.E.L.T.A., 31-especial, p. 97-126, 2015.
Berger, P. L; Luckmann, T. A construção social da realidade. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
Bernardino, W. M., & Nunes, W. S. Análise dos gêneros na linguagem: A atuação e o preconceito contra os homens na área de Secretariado Executivo. Revista de Gestão e Secretariado, 4(2), 48-72, 2013.
Boguslawski, A. M., & Santos, E. B. M. (2013). “Prazer em Conhece-Lo (a), Sou o Curso de Secretariado Executivo”: Um Estudo sobre o (Des) Conhecimento de Alunos de Ensino Médio acerca da Formação Universitária em Secretariado Executivo. Revista De Gestão E Secretariado, 4(3), 134–156. https://doi.org/10.7769/gesec.v4i3.236
Coracini, M. J. A celebração do outro na constituição da identidade. Organon, 17(35), 2003.
____________. Subjetividade e identidade do professor de português. Trabalhos em linguística aplicada, 36, 2000.
Derrida, J. Le monolinguisme de l'autre. Paris: Galilée, 1996.
Freud, S. (1974). O ego e o id. Em: S. Freud. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 19, 13-83, 1961.
Goffman, E. The theatrical frame. In: ______. (org.) Frame Analysis. New York: Harper and Row, 1974.
Hall, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Lamparina, 2023.
_____. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte/Brasília: Editora UFMG/Unesco, 2006.
Kleiman, A. B. A construção de identidades em sala de aula: um enfoque interacional. In: Signorini, I. (Org.) Língua(gem) e identidade. Campinas: Mercado de Letras, 1998. p. 267 – 302.
Labov, W. The transformation of experience in narrative syntax. In: Language in the inner city: Studies in the Black English Vernacular. Philadelphia, University of Pennsylvania Press, 1972.
Labov, W; Waletzky, J. Narrative Analysis: oral versions of personal experience. In: J. Helm (org.): Essays on the Verbal and Visual Arts. Seattle, 1967.
Lima, E. Tradutor: o inescapável hôte da língua do Outro. Trabalhos em Linguística Aplicada, 50, 413-428, 2011.
Melo, G. C. V.; Moita Lopes, L. P. A performance narrativa de uma blogueira: “tornando-se preta em um segundo nascimento. In: Revista ALFA. São Paulo. N. 58 (3), 2014, p. 541-569.
Mishler, E. G. Narrativa e identidade: a mão dupla do tempo. In: Moita Lopes, L. P. da; Bastos, L. C. (Orgs.). Identidades: recortes multi e interdisciplinares. Campinas: Mercado de Letras, CNPq, 2002.
Moita Lopes, L. P. Performance narrativa do jogador Ronaldo como fenômeno sexual em um jornal carioca: multimodalidade, posicionamento e iconicidade. Revista da Anpoll, [S. l.], v. 2, n. 27, 2009. DOI: 10.18309/anp.v2i27.146. Disponível em: https://anpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/146. Acesso em: 26 mar. 2024.
_____________. Identidades Fragmentadas. São Paulo: Mercado de Letras, 2002.
Perelmutter, D. A história oral e a trama sensível da subjetividade. In: Internacional Oral History Conference. Rio de Janeiro, 1998.
Reis, C. M. Bokel. Linguagem, evidencialidade e posicionamento de professor: a construção da coerência dos “selves” em narrativas de experiência. Curitiba: Editora Appris, 2012.
Santos, W. S. Narrativa como instrumento de compreensão e mudança social. Revista Indisciplina em Linguística Aplicada, 2(2), 2021.
___________ Níveis de interpretação na entrevista de pesquisa interepretativista com narrativas. In: Bastos, L. C. & Santos, W. S. A entrevista na pesquisa qualitativa – perspectiva em análise da narrativa e da interação. Rio de Janeiro: Quarte, 2013.
Silva, T. T. (org.). Identidade e Diferença. Petrópolis, Vozes, 2000.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Expectativa
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.