Análise semiótica das capas da Revista Secretária Executiva do ano 2000
Palavras-chave:
Semiótica. Secretariado. Revista.Resumo
As capas de revistas funcionam como uma vitrine para atrair público. Com a evolução da profissão de secretária (o) notou-se a utilização e a evolução dos recursos semióticos nas capas de revistas direcionados para a categoria secretarial, por isso, torna-se importante compreender como esta (e) profissional era representada (o) em determinada época. Diante disso, este trabalho teve como objetivo compreender como a (o) profissional de Secretariado era representada (o) nas capas da revista Secretária Executiva à luz da semiótica. Em relação aos procedimentos metodológicos, este estudo se caracterizou como descritivo, qualitativo, tendo como amostra 12 capas de revistas do ano 2000. Os resultados encontrados mostram a exclusão do homem no ofício, a falta de representatividade de pessoas negras, gordas, de idade madura e a utilização de manchetes com duplo sentido. Por fim, conclui-se que a questão da estética, do gênero e da sensualização da (o) profissional era reproduzido constantemente, fomentando o estereótipo da profissão.
ABSTRACT
The covers of a magazine act as a showcase with the objective of attracting the public. With the evolution of the profile of the profession, covers started to use semiotic resources directed to the secretarial category, so it is important to understand how this professional was represented the 2000s. The secretarial professional was represented on the covers of a specific magazine for this category in the 2000s in the light of semiotics. Regarding the methodological procedures, this study is characterized as descriptive, with a qualitative approach, having as a sample 12 magazines from the year 2000. The results showed the exclusion of men, the lack of representation of black, fat, and older secretaries, and the use of headlines with double meanings. Finally, from the results found, we can conclude that the issue of aesthetics, gender and sensuality of the professional was constantly reproduced, promoting the stereotype that the profession is considered feminine.
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