O protagonismo das mulheres nas denúncias dos usos e abusos de venenos: ecofeminismo, e outras relações com a natureza

Autores

  • Daniela Ferarrezi Valério

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v16i03.32562

Resumo

O paradigma do desenvolvimento e modernização, aliado a um sistema capitalista destrutivo e patriarcal, leva a natureza a uma situação de esgotamento. Nesse sistema de relações, a natureza é continuamente concebida como um recurso inesgotável a ser dominado, explorado e envenenado. A abordagem ecofeminista tem mostrado que o processo de dominação da natureza é parte do sistema patriarcal mundial, associado à ideia de modernização, progresso tecnológico e desenvolvimento (SHIVA E MIES, 2021). Assim, a partir de uma leitura ecofeminista, apresentamos uma abordagem qualitativa, com revisão bibliográfica do tema. O trabalho propõe uma reflexão acerca do pioneirismo das mulheres nas denúncias dos usos e abusos de veneno no campo, nos alimentos e em nossos corpos. Para tanto, recorre-se às autoras que abordam questões ambientais urgentes e que reconhecem os limites do planeta enquanto entidade de sustentação da vida, como Raquel Carson, que em 1950 foi à primeira mulher a denunciar os riscos do diclorodifeniltricloretano (DDT) para o meio ambiente e para saúde humana, assim como as autoras atuais como Vandana Shiva, Raquel Rigotto e Larissa Bombardi.

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Publicado

27-12-2023

Como Citar

FERARREZI VALÉRIO, D. O protagonismo das mulheres nas denúncias dos usos e abusos de venenos: ecofeminismo, e outras relações com a natureza. Geografia em Questão, [S. l.], v. 16, n. 03, 2023. DOI: 10.48075/geoq.v16i03.32562. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/32562. Acesso em: 3 nov. 2024.