La municipalización de la política de vivienda: cuando lo pequeño se hace grande
DOI:
https://doi.org/10.48075/igepec.v27i2.31188Palabras clave:
capacidades estatales, Politicas de viviendas, Region Potiguar, MunicipalizaciónResumen
Este artículo discute la municipalización de la política de vivienda social en el estado de Rio Grande do Norte (RN), analizando más específicamente las condiciones administrativas que presentan los municipios del estado que componen la región semiárida para implementar y gestionar estrategias dirigidas a el sector vivienda. Considera la estructura administrativa municipal configurada para el sector vivienda, las formas alternativas de provisión de vivienda, así como la capacidad financiera de los municipios analizados. La investigación implicó un levantamiento de datos e informaciones de las siguientes fuentes: MUNIC, SICONFI y la Plataforma Meu Município. Este artículo permitió ampliar un abordaje crítico de la política habitacional en RN, anclado en el levantamiento sistemático de la política habitacional norte-rio-grandense en una escala analítica que no ha sido explorada: el semiárido brasileño, considerando sus particularidades y debilidades, que son fundamentales para el diseño e implementación de la política de vivienda. El análisis de la política de vivienda en el semiárido de Potiguar mostró que existe un esfuerzo considerable por parte de las autoridades locales para responder a la institucionalización de la política, sin embargo, la falta de capacidad financiera y la falta de experiencia acumulada pone en riesgo acciones estratégicas de participación, planificación y ejecución de acciones de vivienda.
Descargas
Citas
AKAISHI, A. G. Desafios do planejamento urbano-habitacional em pequenos municípios brasileiros. Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), n. 14, p. 41-50, 2011.
ALMEIDA, M. H. T. de. Federalismo e políticas sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 28, n. 10, p. 88-108, 1995.
ARRETCHE, M. (Coord.). Capacidades administrativas dos municípios brasileiros para a política habitacional. 2012.
ARRETCHE, M. (Coord.). Capacidades administrativas, déficit e efetividade na política habitacional. Brasília, DF; São Paulo, 2007.
ARRETCHE, M. A Descentralização como Condição de Governabilidade: solução ou miragem. Espaço & Debates, São Paulo, v. XVI, n.39, p. 75-87, 1996b.
ARRETCHE, M. Desarticulação do BNH e autonomização da política habitacional. Federalismo no Brasil: descentralização e política sociais, 1996a.
ARRETCHE, M. O mito da descentralização: maior democratização e eficiência das políticas públicas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 11, n. 31, p. 44-66, 1996d.
ARRETCHE, M. Políticas sociais no Brasil: descentralização em um Estado federativo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 14, 111-141, 1999.
ARRETCHE, M. Relações federativas nas políticas sociais. Educação & Sociedade, v. 23, n. 80, p. 25-48, 2002.
BENTES SOBRINHA, M. D. P; DA SILVA, ALEXSANDRO FERREIRA CARDOSO; FERREIRA, GLENDA DANTAS. Minha Casa, Minha Vida na Região Metropolitana de Natal: inserção urbana, qualidade do projeto e seus efeitos na segregação socioespacial. In: CARVALHO, Caio Santo Amore de; SHIMBO, Lúcia Zanin; RUFINO, Maria Beatriz Cruz. Minha casa... e a cidade?: avaliação do programa minha casa minha vida em seis estados brasileiros. 2015.
BOISIER, S. Nuevas fronteras para la política regional en América Latina. Ciudad y Territorio/Estudios Territoriales, XXXI,122, Madrid, Ministerio de Fomento, 1999.
BONDUKI, N. G. Habitar São Paulo: reflexões sobre a gestão urbana. Estação Liberdade, 2000.
BONDUKI, N. Planos locais de habitação: das origens aos dilemas atuais nas Regiões Metropolitanas.
CARDOSO, A. L.; RIBEIRO, Luiz César. Os municípios e as políticas habitacionais. Inserção urbana e avaliação pós-ocupação (APO) da habitação de interesse social. São Paulo, FAUUSP, 2002.
CARDOSO, A. L. Política habitacional: a descentralização perversa. Cadernos IPPUR/UFRJ, p. 105- 122, 2001.
CARVALHO, A. W. B. De.; QUINTÃO, L. R.; DE SOUZA LIMA, M. Ga. Esforços de descentralização da política habitacional nos municípios de Minas Gerais com população até 100 mil habitantes: reflexões a partir do cenário recente da política habitacional brasileira. Anais ENANPUR, v. 15, n. 1, 2013.
DENALDI, R. Planejamento habitacional – Notas sobre a precariedade e terra nos planos locais de habitação. São Paulo: Annablume, 2013.
DENALDI, R.; LEITÃO, K.; AKAISHI, A. O recente processo de elaboração de planos locais de habitação de interesse social no Brasil: limitações e perspectivas. Anais ENANPUR, v. 14, n. 1, 2011.
DE LOË, R. C.; DI GIANTOMASSO, S. E.; KREUTZWISER, R. D. Local capacity for groundwater protection in Ontario. Environmental management, v. 29, n. 2, p. 217-233, 2002.
FERNANDES, E. Programas de regularização fundiária em áreas urbanas: comentários e lições. Oculum Ensaios, n. 6, p. 48-57, 2006.
FERREIRA, J. S. W.; ROJAS, EDUARDO; CARVALHO, HIGOR RAFAEL DE SOUZA; FRIGNANI, CAROLINA RAGO; LUPO, LIGIA SANTI. Housing policies and the roles of local governments in Latin America: recent experiences. Environment and Urbanization, 32(2), 333-350, 2020.
FONSECA, M. de L. P.; AKAISHI, A. G.; ALVES, Robson Freire de Carvalho Basilio. Os Planos Locais de Habitação de Interesse Social (PLHIS) como instrumento de planejamento no contexto dos pequenos municípios da região do semiárido baiano. Simpósio Cidades Médias e Pequenas da Bahia-ISSN 2358-5293, n. I, 2014.
GOMES, R. de C. da C. O urbano no Rio Grande do Norte: uma realidade diversa. Confins. Revue Franco-Brésilienne de Géographie/Revista Franco-Brasileira de Geografia, n. 32, 2017.
GONÇALVES, R. da R. Políticas Habitacionais na federação brasileira: os estados em busca de seu lugar. 2009. Tese de Doutorado.
HILL, M. Implementação: uma visão geral. Políticas Públicas. Brasília: ENAP, v. 2, 2006.
HOLANDA, A. C. G.; SANTANA, J. V. POLÍTICA HABITACIONAL E PEQUENOS MUNICÍPIOS NO PARÁ: reflexões sobre capacidade administrativa e implementação do Programa Minha Casa Minha Vida Oferta Pública. Revista Políticas Públicas & Cidades, v.2, n.1, p.96 – 110, Jan./Abr. 2015.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). O programa Minha Casa Minha Vida em municípios de até 50 mil habitantes: Quadro institucional e prognósticos da provisão habitacional de interesse social. Comunicados do Ipea, Nº 146. 3 de maio de 2012. Disponível em: <https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3567/1/Comunicados_n146_Programa.pdf.>. Acesso em: novembro de 2022.
KLINTOWITZ, D. Por que o Programa Minha Casa Minha Vida só poderia acontecer em um governo petista?. Cadernos Metrópole, v. 18, p. 165-190, 2016.
LOTTA, G. S. Implementação de políticas públicas: o impacto dos fatores relacionais e organizacionais sobre a atuação dos burocratas de nível de rua no Programa Saúde da Família. 2010. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
LIMA, D. R. L. de; HEINIG, D. W.; OLIVEIRA, A. G. de. Receita do Desenvolvimento Humano: impacto das receitas municipais no IDH das Regiões Metropolitanas das Capitais do Sul do Brasil. Informe GEPEC, v. 26, 2022.
MAGALHÃES, I. Planos Locais de Habitação na estratégia da Política Nacional de Habitação. Planejamento Habitacional: notas sobre precariedade e terra nos Planos Locais de Habitação. São Paulo, Annablume, 2013.
MEDEIROS, S. R. F. Q. de. COHAB/RN: o caminho da interiorização. Confins. Revue Franco-Brésilienne de Géographie/Revista Franco-Brasilera de Geografia, n. 34, 2018.
MELO, M. A. BC. Políticas públicas e habitação popular: continuidade e ruptura, 1979-1988. Revista de Urbanismo e Arquitetura, v. 2, n. 1, 1989.
MELO, M.; REZENDE, F. Decentralization and governance in Brazil. Decentralization and democratic governance in Latin America, p. 37-66, 2004.
MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas. Relatório de Avaliação do Programa Minha Casa, Minha Vida. 2020. Disponível em: . Acesso em novembro de 2022.
NAJBERG, E.; BARBOSA, N. B. Abordagens Sobre o Processo de Implementação de Políticas Públicas. INTERFACE - Natal/RN - v. 3 - n. 2 - jul./dez. 2006.
Portaria Interministerial MCid/MF/MP nº531 de 10 de outubro de novembro de 2011. Dispõe sobre as condições da oferta pública de recursos no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida em municípios com população de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes, integrante do Programa Nacional de Habitação Urbana - PNHU, para os fins que especifica. Disponível em: . Acesso em novembro de 2022.
ROLNIK, R. Descentralización y Federalismo en Brasil. 2004.
ROLNIK, R. Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças. Boitempo Editorial, 2017.
ROLNIK, R.; IACOVINI, R. F. G.; KLINTOWITZ, D. Habitação em municípios paulistas: construir políticas ou “rodar” programas?. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR), v. 16, n. 2, p. 149-165, 2014.
ROLNIK, R.; SOMEKH, N. Governar as metrópoles: dilemas da recentralização. São Paulo em perspectiva, v. 14, n. 4, p. 83-90, 2000.
RUDNICK, L. T.; MATTEDI, M. A. Uma análise da política de descentralização administrativa em Santa Catarina, 2003-2009. Informe GEPEC, v. 14, n. 1, p. 39-54, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Informe GEPEC

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons / Creative Commons Copyright Notice/ Aviso de derechos de autor de Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre / Policy for Open Access Journals/ Política para revistas de acceso abierto
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution - http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 -que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.
--------------
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
1. Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows the sharing of the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
2. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., to publish in an institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
3. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published work (see The Effect of Free Access).
Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-Non-Commercial-SharingEqual 4.0 International License, which allows you to share, copy, distribute, display, reproduce, all or parts as long as it has no commercial purpose and the authors and the source are cited.
--------
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1. Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia de Atribución Creative Commons que permite compartir la obra con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
2. Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como un capítulo de libro), con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.
3. Se permite y alenta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita de la obra publicada (ver El Efecto del Libre Acceso).
Licencia Creative Commons
Este trabajo está licenciado bajo una licencia Creative Commons Attribution-Non-Commercial-SharingEqual 4.0 International License, que le permite compartir, copiar, distribuir, mostrar, reproducir, todo o partes siempre y cuando no tenga fines comerciales y los autores y la fuente sean citados.