TERRITÓRIO CORPO-TERRA: RESISTÊNCIAS DAS MULHERES CONTRA O NEOEXTRATIVISMO DA SOJA NO BIOMA PAMPA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/igepec.v26i2.29007

Palavras-chave:

Rio Grande do Sul, fronteira agrícola moderna, territorialidade, gênero

Resumo

Especialmente na última década, o avanço vertiginoso do cultivo da soja no Bioma Pampa é uma das faces da rota de capilarização das fronteiras produtivas do regime neoextrativista na América Latina. Este estudo objetiva investigar como se conformam as repercussões do neoextrativismo da soja no Bioma Pampa brasileiro, enquanto território corpo-terra, e as lutas territoriais protagonizadas pelas mulheres. O estudo é de cunho qualitativo, usufruindo-se de pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruturadas. Como resultados, levantou-se que as repercussões da expansão da soja são ambientais, sociais, culturais e econômicas, ocorrendo a inter-relação entre as problemáticas que incidem sobre o território-terra e território-corpo das mulheres. As resistências se expressam como uma resposta às questões que atravessam as mulheres cotidianamente. A organização de frentes de resistência populares é urgente e indispensável para que a emancipação dos territórios pampeanos e das mulheres ocorra.

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Biografia do Autor

Márcio Zamboni Neske, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Doutor em Desenvolvimento Rural e Professor Adjunto na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul 

Mauricio Bruno Ceroni Acosta, Universidad de la República Uruguay

Doutor em Geografia e Professor Adjunto na Universidad de la República Uruguay

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Publicado

03-06-2022

Como Citar

GARCIA FERREIRA, E.; ZAMBONI NESKE, M. .; BRUNO CERONI ACOSTA, M. TERRITÓRIO CORPO-TERRA: RESISTÊNCIAS DAS MULHERES CONTRA O NEOEXTRATIVISMO DA SOJA NO BIOMA PAMPA. Informe GEPEC, [S. l.], v. 26, n. 2, p. 227–245, 2022. DOI: 10.48075/igepec.v26i2.29007. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/29007. Acesso em: 3 nov. 2024.

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Seção

Artigos