AS FICHAS DE CULTURA NO MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO DE PAULO FREIRE: IMAGEM, POLÍTICA E ESTÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v24i2.26636Palavras-chave:
Fichas de Cultura, Imagem, CriaçãoResumo
O texto reflete sobre a concepção estética-política do processo educativo de Paulo Freire a partir da utilização das fichas de cultura no Método de Alfabetização de Adultos. As fichas apresentavam-se como elemento de codificação, expressivas de situações existenciais que predispunham um estímulo elaborador e coparticipante não só no processo de alfabetização, mas também na movimentação criadora da própria maneira do pensar. Temos como pressuposto pensar a utilização das fichas a partir de uma dinâmica no campo das imagens, que busca uma superação da dicotomia entre palavras e realidades – necessária superação expressa em Pedagogia do Oprimido – a partir da dimensão de um saber que é simultaneamente crítico e estético; como processo em contínua reelaboração, pelo qual a compreensão intelectiva se relaciona às experiências de vida dos sujeitos, também sensível e intuitiva, como modo de manter o vínculo entre as experiências e a compreensão, entre as palavras e as realidades. Para pensar o uso e implicações destas fichas no processo educativo de Paulo Freire, utilizamos o próprio pensamento do educador, assim como alguns de seus interlocutores, correlacionando também com autores no campo da imagem e da produção artística-cultural.
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