A difusão da língua inglesa como instrumento de poder: uma análise sob a geopolítica do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v26i1.31691Palavras-chave:
Geopolítica do conhecimento, Língua Inglesa, Decolonialidade, PoderResumo
O presente artigo aborda a difusão da língua inglesa como instrumento de poder sob a ótica da geopolítica. Para isso, o objetivo foi estabelecer uma relação entre a geopolítica do conhecimento e a colonialidade do saber com a difusão do inglês na produção de textos acadêmicos. Dessa forma, teve-se o esforço em debater e refletir acerca da naturalização do inglês como língua franca disseminada através de estratégias de poder. Com isso, através de revisões bibliográficas que perpassam o tema e pela revisão sistemática da literatura decolonial, foi possível apresentar os principais enfoques teóricos da geopolítica do conhecimento e os contrastar com políticas de poder de um país falante de língua inglesa. Neste viés, o texto tem como pergunta-problema: De que modo, a partir de uma geopolítica de produção de conhecimento, os Estados de língua inglesa, em específico os Estados Unidos, utilizaram-se do idioma como instrumento de poder para incorporar a produção de textos acadêmicos escritos em países que não possuem o inglês como idioma oficial. Em vista disso, procurou-se investigar o lugar do conhecimento central e universal e como este percorre as espacialidades subalternas uma vez implicando na relação poder e saber.
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