O ENGAJAMENTO DE ESQUERDA NA EMERGÊNCIA DO CINEMA BRASILEIRO MODERNO (1954-1964)
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v27i2.34001Palavras-chave:
Cinema brasileiro, arte engajada, Revista Civilização Brasileira, Cinema NovoResumo
O presente artigo problematiza a trajetória do engajamento de esquerda dos cineastas associados à emergência do cinema brasileiro moderno, contemplando um recorte temporal que vai de 1954 (ano da realização de Rio, 40 Graus) até o Golpe de 1964. Em um movimento analítico que vai do geral ao específico, partimos da conjuntura mais geral das esquerdas brasileiras no período estudado para analisar o que há de comum e singular na atividade política dos cineastas de esquerda - que, a partir da virada da década de 1950 para a seguinte, associam-se em torno do movimento do Cinema Novo. A pesquisa demonstra como os cineastas se mobilizaram em torno de questões de caráter mais geral no âmbito da política nacional, questões relativas à arte engajada como um todo e também questões exclusivas ao cinema, como a necessidade de desenvolver a indústria cinematográfica nacional para dar continuidade à produção, distribuição e exibição dos filmes brasileiros. Tomando como fonte escritos de críticos e cineastas, interpretados à luz das orientações metodológicas de Tânia Regina de Luca e do materialismo de Raymond Williams, buscamos aplicar as formulações gerais de Ridenti e Napolitano sobre a arte engajada e militância de esquerda para detalhar as especificidades do cinema engajado - de modo a levar adiante e ampliar as análises desses autores.
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