TERMÔMETRO SOCIAL DA COVID-19 EM PORTO VELHO-RO: ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA PELA POPULAÇÃO VULNERÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v27i2.34503Palavras-chave:
Covid-19, Populações Vulneráveis, Políticas Públicas, Saúde PúblicaResumo
A pandemia Covid-19 agudizou as disparidades e desafios emergentes em saúde nas populações vulneráveis. Este estudo teve como objetivo analisar os fatores que influenciaram o enfrentamento da pandemia Covid-19 na população vulnerável em Porto Velho-RO. Estudo descritivo e abordagem quantitativa realizado a partir de amostragem por conveniência de migrantes, refugiados, apátridas, indivíduos vivendo em situação de rua, e residentes de favelas e/ou assentamentos rurais no município, com idade igual ou superior a 18 anos, a partir de entrevistas, utilizando a plataforma do software REDCap, e analisados por meio de estatística descritiva, após atender aos preceitos éticos. Foram realizadas 102 entrevistas, das quais a maioria não realizou o teste para o diagnóstico de Covid-19 antes da vacinação, nem adoeceram pela doença, com a compreensão de que mesmo após a infecção é necessária vacina. Dentre os efeitos colaterais da vacina contra a Covid-19, destaca-se a dor no local da aplicação, muscular, além de calafrios e febre. Sentiam a pressão social para vacina contra a Covid-19, mesmo que não consideravam que deveria ser obrigatória e confiavam na eficácia. A fonte de informação mais comum era o telejornal e Internet. Confiavam nas três esferas, mas não vacinaram os seu(s) filho(s) e/ ou dependentes, faziam o uso de máscaras protetora em determinadas situações e fizeram uso regular de ivermectina e hidroxicloroquina por causa da Covid-19. Diferentes barreiras relacionadas ao usuário, acesso à saúde e às medidas de proteção, e fragilidades de apoio social efetivo influenciaram o enfrentamento da pandemia pela população vulnerável neste estudo.
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