Muito antes de 22

Autores

  • Ildo Carbonera

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v6i6.628

Resumo

Os Modernistas de 22 propuseram uma revolução atacando os modelões parnasianos, a prolixidade de um Coelho Neto e certos exageros sentimentais românticos. Em suas intenções, manifestos e obras não há referência a nenhum grande ou bom escritor anterior. Alcântara Machado e Manuel Bandeira parecem ter passado à margem daquela Semana de três dias. As características das Escolas Literárias apontadas pelos livros didáticos não respeitam as individualidades de escritores considerados singulares e diferenciados (modernos?) no quadro geral da Literatura Brasileira, anterior a 1922. Se a ironia é uma das marcas fortes da Literatura Moderna, Gregório de Matos mantém-se barroco em suas poesias satíricas? A leitura de alguns ensaios de crítica literária de Machado de Assis afasta qualquer possibilidade de afinidade ou filiação à Escola Realista. No homem que sabia Javanês é muito forte a ausência de remorsos. Por que os Modernistas de 22 não falam em Machado de Assis, Cruz e Souza, Lima Barreto, Augusto dos Anjos, entre outros?

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

CARBONERA, I. Muito antes de 22. Ideação, [S. l.], v. 6, n. 6, p. p. 9–18, 2000. DOI: 10.48075/ri.v6i6.628. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/628. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos