PLURALISMO DIDÁTICO NAS AULAS DE CIÊNCIAS: UM ESTUDO METODOLÓGICO SOBRE O SISTEMA NERVOSO COM ESTUDANTES DO 7º DO ENSINO FUNDAMENTAL
DOI:
https://doi.org/10.48075/ReBECEM.2025.v.9.n.2.33634Palavras-chave:
Ensino Fundamental; Modelos Didáticos; Vídeos.Resumo
A possibilidade de utilizar estratégias diferenciadas para o ensino do conteúdo Sistema Nervoso mostra-se como uma alternativa capaz de favorecer o entendimento deste tema pelos educandos. Para tanto, este trabalho se apoiou na estratégia didática denominada Pluralismo Didático, considerando que cada indivíduo apresenta uma forma de aprendizado. Assim, o objetivo da intervenção aqui relatada foi avaliar se houve avanços na compreensão do tema “Sistema Nervoso” por estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental, frente à utilização de diferentes estratégias e recursos didáticos no processo de ensino. Os alunos participantes responderam a um questionário, constituindo um pré-teste e após as intervenções, o mesmo questionário foi novamente proposto, constituindo um pós-teste. Os resultados mostraram que o uso de estratégias diferenciadas favoreceu a compreensão do assunto. Não obstante, a aula expositiva dialogada se mostrou como uma estratégia importante, dependendo do grupo de alunos e do assunto abordado.
Downloads
Referências
ALMEIDA, L. M.; et al., A importância das tecnologias da informação e comunicação no processo de ensino e aprendizagem em ciências. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista. v. 1. n. 3. p. 54 – 71. 2023. Disponível em: <https://san.uri.br/revistas/index.php/encitec/article/view/638/583> Acesso em: 12 jun. 2024.
AZEVEDO, L. B. S.; FIREMAN, E. C. Sequência de ensino investigativa: problematizando aulas de ciências nos anos iniciais com conteúdos de eletricidade. Revista de Ensino de Ciências e Matemática - REnCiMa, v.8, n.2. 2017. Disponível em: <http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/1223/888> Aceso em: 07 jun. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/ > Acesso em: 10 jun. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. – Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 542p
BROCKE, J.; ROSEMANN, M. Metodologia de Pesquisa. 5ed. Editora: AMGH. 2013.
CLEMENT, J. Learning via construction and criticism. In: Glover, J.A.; Ronning, R.R. e Reynolds, C.R. (Eds.). Handbook of Creativity. New York: Plenum. 1989. p. 341-381.
CUNHA, A. L. R. S.; ALMEIDA, A. C. P. C.; ALVES, J. M. Pluralidade de atividades didáticas no ensino de Biologia e a questão da motivação discente. Revista Educação Online, n. 17. set-dez 2014. Disponível em: <http://educacaoonline.edu.pucrio.br/index.php/eduonline/article/view/11> Acesso em: 15 jun. 2024.
FERREIRA, P. F. M., JUSTI, R. S. Modelagem e o “Fazer Ciência”. Química Nova na Escola. nº 28. mai 2008. Disponível em: <http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc28/08RSA3506.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2024.
JACOB, T. S. G.; MAIA, E. D.; MESSEDER, J. C. Desenhos animados como possibilidade didática para ensinar conceitos químicos nos anos iniciais. Revista de Ensino de Ciências e Matemática - RenCiMa. v.8, n.3. 2017. Disponível em: http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/viewFile/1135/896. Acesso em: 05 mai. 2024.
KINDEL, E. A. I. A docência em Ciências Naturais: construindo um currículo para o aluno e para a vida. Erechim: Edelbra, 2012.
LABURÚ, C. E., CARVALHO, M. Educação científica: controvérsias construtivistas e pluralismo metodológico. Londrina: Eduel, 2001.
LABURÚ, C. E.; ARRUDA, S. M.; NARDI, R. Pluralismo metodológico no ensino de ciências. Ciência & Educação, v. 9, n. 2. 2003.
< https://www.scielo.br/j/ciedu/a/PSPp8GDNBD4XwVWnZx3MPqz/?lang=pt>. Acesso em: 15 jun. 2024.
LOBATO, A., PEDRO, N. As tecnologias móveis no processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa: um estudo exploratório no CENFIC. In Matos, J. F. (org.), Actas do II Congresso Internacional TIC e Educação – Em direção à educação 2.0. Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. 2012. p. 318-333.
LUSTOSA, M. S. A contribuição do pluralismo metodológico no ensino de ciências naturais: um estudo realizado com alunos de uma escola pública da Paraíba. 128f. Dissertação de Mestrado – Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática, Paraíba, 2017.
MAYER, K. C. M.; PAULA, J. S.; SANTOS, L. M.; ARAÚJO, J. A. Dificuldades encontradas na disciplina de Ciências Naturais por alunos do ensino fundamental de escola pública da cidade de redenção-PA. Revista Lugares de Educação, Bananeiras/PB, v. 3, n. 6, p. 230-241, jul-dez., 2013. Disponível em: http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rle/article/view/15916/9372. Acesso em: 04 mar. 2024.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa em mapas conceituais. Conferência Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. Workshop sobre Mapeamento Conceitual. São Paulo, Brasil. USP. Textos de Apoio ao Professor de Física, PPGEnFis/IFUFRGS, v. 24, n. 6, mar. 2013.
PACCA, J. L. A. Construção do conhecimento na sala de aula: um diálogo pedagógico significativo. Investigações em Ensino de Ciências. v. 20. n. 3. 2015. Disponível em: < https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/32/12>. Acesso em: 15 jun. 2024.
REZENDE, M. R. K. A neurociência e o ensino-aprendizagem em ciências: um diálogo necessário. 143f. Dissertação de Mestrado – Universidade do Estado da Amazônia – UEA, Programa de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia, Amazônia 2008.
SANDÍN ESTEBAN, M. P. Investigación cualitativa en educación. Fundamentos y tradiciones. Madrid: McGraw-Hill, 2003.
SANTOS, D. M.; NAGASHIMA, L. A. Potencialidade das atividades experimentais no Ensino de Química. Revista de Ensino de Ciências e Matemática - REnCiMa, v.8, n.3. 2017. Disponível em: http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/viewFile/1081/898. Acesso em: 04 jun. 2024.
SANTOS, D. C. J., SOUTO, L. S. Coleção entomológica como ferramenta facilitadora para a aprendizagem de Ciências no ensino fundamental. Scientia Plena. v. 7, n. 5. 2011. Disponível em: https://www.scientiaplena.org.br/sp/article/view/310. Acesso em 07 jun. 2024.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Fernanda Saccomori, Aruna Noal Correa, Maria Rosa Chitolina

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.