LUCIO V. MANSILLA Y EL LADO OCULTO DE LA MEMORIA PATRIA
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v9i14.11147Resumo
Lucio V. Mansilla (1831-1913), sobrino y ahijado del dictador y caudillo federalJuan Manuel de Rosas, asume en su singular literatura la voz de los que fueron vencidos o pronto
lo serán, y que, afuera o adentro del país, quedarán desplazados del centro del poder. A la inversa
de los Recuerdos de Provincia que el joven y ambicioso Sarmiento, aspira a convertir en su
pasaporte a la gloria, los recuerdos del maduro Mansilla se construyen con lo dejado de lado por
el panteón oficial, con lo desechado por el Progreso y lo oculto para los vencedores. La Historia
aparece como un secreto de familia (la propia) que solo se puede contar desde adentro. Bisagra
entre tiempos y mundos, su obra anticipa también la mirada antropológica contemporánea sobre
las culturas originales, y revela “los misterios del siglo XIX”, en las historias de marginales y
marginados, en el borde de la civilización, que cruzan sus páginas. Su experiencia juvenil de
viajero al Oriente Lejano lo coloca tempranamente en el lugar del “otro” para la mirada hegemónicas
de las potencias coloniales, y anticipa una vida de continuo tránsito, en el “entrelugar” o el
“corredor” que enlaza las culturas y disuelve y relativiza la rígida antinomia de “civilización” y la
“barbarie”. Su narrativa resulta así un espacio privilegiado para reflexionar sobre la complejidad,
la hibridez, las paradojas, de la identidad argentina y latinoamericana en general y la construcción,
a menudo mutilada, de las “memorias” nacionales.
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Publicado
11-12-2014
Como Citar
LOJO, M. R. LUCIO V. MANSILLA Y EL LADO OCULTO DE LA MEMORIA PATRIA. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 9, n. 14, 2014. DOI: 10.48075/rlhm.v9i14.11147. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/11147. Acesso em: 3 nov. 2024.
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DOSSIÊ CONFLUÊNCIAS ENTRE LITERATURA, CULTURA E OUTROS CAMPOS DO SABER
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