GRACILIANO RAMOS E NELSON PEREIRA DO SANTOS: A REPRESENTAÇÃO DE VOZES DO CÁRCERE

Autores

  • Salete Paulina Machado Sirino

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v10i15.11363

Resumo

A arte contemporânea se apropria de tempos históricos por meio da experiência da
memória individual e/ou coletiva, como uma evocação do passado que ilumina as manifestações
presentes. O romance biográfico Memórias do Cárcere, publicado postumamente em 1953,
representa a voz do cárcere vivenciado por Graciliano Ramos, no período em que o autor esteve
preso: de março de 1936 a janeiro de 1937. Na tradução fílmica, de Nelson Pereira dos Santos,
ocorre a representação desta voz, atualizada por outros cárceres, que o contexto político e social
do momento da produção do filme inspira ao cineasta. Assim, a partir dos pressupostos teóricos
sobre Linguagem e Sociedade, em especial, de Antonio Candido, interessa-se pelo estudo da
relação Ficção e Realidade presentes nas obras literária e fílmica Memórias do Cárcere , nas quais
a construção dos elementos narrativos de uma ou de outra tem, como fio condutor, a representação
da memória de fatos reais do cárcere vivenciado por Graciliano Ramos.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SIRINO, S. P. M. GRACILIANO RAMOS E NELSON PEREIRA DO SANTOS: A REPRESENTAÇÃO DE VOZES DO CÁRCERE. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 10, n. 15, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v10i15.11363. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/11363. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ DITADURAS, MEMÓRIAS E SUAS REPRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS