LA (IM)POSIBILIDAD DEL DIÁLOGO EN LA TIERRA DE NADIE: EL PROBLEMA DE LA FRONTERA EN TEXAS, DE CARMEN BOULLOSA
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v15i25.22395Palavras-chave:
, Frontera, soberanía, racismo, memoria.Resumo
Carmen Boullosa publicó Texas, la gran ladronería en el lejano Norte, en 2013, novela que registra el conflicto de 1859, provocado por el carácter heterogéneo de los personajes de diversas naciones, razas y credos que viven o llegan al territorio de Texas: estadounidenses blancos, esclavos negros, cimarrones, varias etnias americanas de indígenas, rangers, texanos, alemanes, mexicanos de diversos estados, judíos, católicos y cristianos protestantes que conviven o se enfrentan en dos ciudades fronterizas. Este artículo analiza las posibilidades y los límites del diálogo entre razas y culturas que se da en un doble plano. Primero, de la convivencia diaria, en los oficios y relaciones que se establecen entre los pobladores de ambos lados del Río Bravo/Río Grande. Segundo, el del enfrentamiento donde se disputa el poder y el control de la región, a fin de imponer sus propias leyes expulsando o sometiendo a los disidentes. El objetivo final es mostrar cómo esta novela cuestiona esos hechos históricos, desde el problema de la memoria colectiva frente a la memoria manipulada propuesto por Paul Ricoeur.
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