A ATIVIDADE EPISTOLAR DE MÁRIO DE ANDRADE
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v15i26.23414
Agências de fomento
Palavras-chave:
Cultura brasileira, Modernismo, memória, cartas.Resumo
Este artigo tem por objetivo detectar elementos inerentes à obra de Mário de Andrade no que diz respeito à produção epistolar que desenvolve ao longo de mais de duas décadas com escritores, pintores, músicos e críticos literários como um retrato significativo da moderna atividade cultural brasileira. A dimensão crítica do que se estabelece como conteúdo da maioria dessa correspondência serve para reiterar a condição do polígrafo e estudioso que dedicou sua vida às diferentes manifestações da cultura e da arte como uma espécie de credo a que professou com profunda devoção. O romancista, contista, cronista, crítico de literatura, cinema e artes plásticas, músico e etnógrafo, entre outras atribuições de seu vasto talento, encontrou na atividade epistolar uma válvula de escape como expressão paralela do que somente se tornaria de conhecimento do público leitor pouco mais de uma década após o seu falecimento, em 1945. A isso corresponde a iniciativa de seus interlocutores, bem como de diferentes pesquisadores que passam a gradativamente disponibilizar esse precioso material em edições às quais se acrescenta um elevado nível de valor ao já inestimável prestígio do autor de Macunaíma e Pauliceia desvairada. Diante disso, cabe recorrer à ampliação de seu vasto repertório de ideias por intermédio de sua interlocução com alguns dos mais significativos representantes da cultura brasileira do século XX.Downloads
Publicado
31-01-2020
Como Citar
JUNIOR, V. V. A ATIVIDADE EPISTOLAR DE MÁRIO DE ANDRADE. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 15, n. 26, p. 159–175, 2020. DOI: 10.48075/rlhm.v15i26.23414. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/23414. Acesso em: 2 out. 2024.
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Seção
PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA
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