MELANCOLIA COMO FORMA LITERÁRIA EM SÃO BERNARDO: UM VIÉS PSICANALÍTICO

Autores

  • José Roberto de Luna Filho Universidade Federal de Pernambuco.

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v16i28.24564
Agências de fomento

Palavras-chave:

São Bernardo, Graciliano Ramos, Melancolia, Psicanálise

Resumo

O presente artigo propõe uma leitura do romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, que considere a melancolia como um dispositivo formal essencial para a narrativa. Para tanto, utilizamo-nos as reflexões psicanalíticas sobre a condição melancólico e a partir dele consideramos os elementos da narrativa da obra que indiquem tal presença. Postulamos que Paulo Honório não possui uma personalidade monolítica, mas antes complexa e contraditória, e suas relações pessoais extrapolam a reificação e interesses econômicos: caso contrário, a morte de Madalena não lhe causaria o estado de letargia que o faz escrever o livro. Além disso, afirmamos que é a melancolia e seu desejo de autopunição que forçam o narrador-personagem a contar sua história.

Biografia do Autor

José Roberto de Luna Filho, Universidade Federal de Pernambuco.

Mestrando em Teoria da Literatura do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco (PPGL-UFPE)

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Publicado

22-12-2020

Como Citar

DE LUNA FILHO, J. R. MELANCOLIA COMO FORMA LITERÁRIA EM SÃO BERNARDO: UM VIÉS PSICANALÍTICO. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 16, n. 28, p. 256–272, 2020. DOI: 10.48075/rlhm.v16i28.24564. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/24564. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

PESQUISA EM LETRAS NO CONTEXTO LATINO-AMERICANO E LITERATURA, ENSINO E CULTURA