As memórias de uma mestiza em Borderlands/La frontera
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v18i31.28302Resumo
Este artigo busca investigar a relação entre língua e memória na (re)construção da identidade do sujeito transfronteiriço a partir de uma análise comparatista crítica da obra Borderlands/La frontera: La nueva mestiza (2016) de Gloria Anzaldúa. Interessa discutir de que modo a memória se constitui como elemento basilar na (re)construção identitária, frente a uma realidade entre línguas/mundos, em uma obra translíngue. A respeito do conceito de translinguismo, são utilizadas as considerações teóricas de Megale Siano e Esteves de Camargo (2015), Pratt (2011) e González Palmero (2019). Com relação às ponderações teóricas sobre memória e identidade, estão as discussões e análises de Assmann (2011), Candau (2011) e Ricoeur (2007). Desse modo, pretende-se compreender a relação que se estabelece entre língua-memória na constituição da identidade desse sujeito transfronteiriço.
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