História e pensamento de uma agremiação simbolista na Curitiba da década de 1890
reflexões sobre o Grupo Cenáculo
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v21i37.33596Resumo
O presente artigo trata de um grupo de intelectuais, majoritariamente dedicados à literatura, que se formou em Curitiba, na década de 1890 – contexto de uma euforia modernizadora na capital paranaense. Autodenominado Cenáculo, o grupo (formado pelos escritores Dario Vellozo, Silveira Netto, Antonio Braga e Julio Pernetta) é considerado um dos mais importantes núcleos nacionais de constituição e desenvolvimento da estética Simbolista. Ao longo do texto, abordar-se-á, em um primeiro momento, a maneira como o grupo se formou e a natureza dos seus encontros e das trocas intelectuais que realizavam: esta análise realizar-se-á a partir das memórias de Silveira Netto (registradas em um periódico da época) e também embasar-se-á nas reflexões do livro “As afinidades eletivas”, de Johann von Goethe. Na segunda parte do artigo, a discussão versará em torno das identificações do grupo com a estética Simbolista: apontar-se-á algumas aproximações entre o pensamento dos intelectuais paranaenses e dos intelectuais simbolistas franceses (especialmente Charles Baudelaire), bem como certas particularidades que o Simbolismo adquiriu no contexto paranaense. Neste âmbito, ganhará especial ênfase a discussão em torno da compreensão dos membros do Grupo Cenáculo a respeito do sentido da arte: ao mesmo tempo em que esta era compreendida na sua esfera de nobreza e transcendência (como é característico do Simbolismo), é associada à civilização e ao progresso (elementos que estavam em grande evidência no Paraná de então).
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