A percepção do profissional de saúde diante do óbito infantil
DOI:
https://doi.org/10.48075/aes.v1i1.23734Palavras-chave:
morte, mortalidade infantil, profissionais de saúde.Resumo
A presente investigação teve como objetivo analisar a perspectiva, reações e sentimentos dos profissionais de saúde a respeito dos óbitos infantis. Pesquisa qualitativa e descritiva desenvolvida na área de abrangência da 8ª. Regional de Saúde de Francisco Beltrão junto aos profissionais de saúde na área de cobertura de mães que tiveram perda infantil. Cinco profissionais, que em algum momento tiveram contato com o infante que foi a óbito, foram entrevistados através de um questionário semiestruturado norteado por pontos que abordavam a concepção em relação à morte. Identificou-se na análise três categorias: 1) percepção da morte e do morrer; 2) da formação acadêmica à prática profissional e 3) evocações e crenças. Conclui-se que existe a necessidade de implantação de política que preparem os profissionais da saúde para lidar com a morte e o morrer a fim de que a arte de lidar com seres humanos seja menos penoso, triste e estressante.
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