A Redução de Danos como estratégia de promoção de orientação e cuidados para usuários de drogas: uma revisão sobre experiências de alguns países

Autores

  • Jaqueline de Sousa Gomes UFRRJ
  • Nalayne Mendonça Pinto UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v27i54.26651
Agências de fomento

Palavras-chave:

Redução de danos, Usuários de drogas, Política de drogas, Saúde.

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão teórica sobre as experiências da Redução de Danos (RD) em alguns países e, em especial, a experiência brasileira, tendo em mente que a Redução de Danos não é hegemônica. Podemos notar uma disputa por terapêuticas no cenário de políticas públicas de saúde para usuários de drogas e entender principalmente que a Redução de Danos faz parte de um discurso de saber que opera sobre os corpos dos usuários de drogas. Nota-se que a exigência do abandono total do uso de drogas colabora com censuras direcionadas aos usuários, fazendo com que as instituições de saúde, em vez de serem agências produtoras de cidadania, são agências/territórios produtores de estigmas. A RD se apresenta como uma medida alternativa, que vai em contrapartida à política de guerra às drogas e pretende corrigir falhas nessa política, que não é democrática, apenas encarcera e mata extratos da sociedade que são estigmatizados.

Biografia do Autor

Jaqueline de Sousa Gomes, UFRRJ

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais pela UFRRJ. Graduada em Ciências Sociais pela UFRRJ.

Nalayne Mendonça Pinto, UFRJ

Doutora em Ciências Humanas (Sociologia) pela UFRJ (2006), Mestre em Sociologia e Antropologia pela UFRJ (2000). Professora associada do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRRJ

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Publicado

22-12-2020

Como Citar

GOMES, J. de S.; PINTO, N. M. A Redução de Danos como estratégia de promoção de orientação e cuidados para usuários de drogas: uma revisão sobre experiências de alguns países. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 27, n. 54, p. 86–102, 2020. DOI: 10.48075/rtc.v27i54.26651. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/26651. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos