Hegel e os fundamentos geográficos da história - o clima e o solo como condicionantes de progresso ou atraso histórico

Autores

  • Jair Antunes

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v12i24.446

Palavras-chave:

Friedrich Hegel, história universal, fundamentos geográficos, América, devir

Resumo

Este trabalho tem como objetivo discutir a importância das condições geográficas, físicas e climáticas na configuração dos povos históricos segundo a concepção de história universal em Hegel. Para este, a história da humanidade representa a Idéia do Espírito, tal como esta se apresenta na realidade efetiva enquanto série de configurações externas. Este espírito, ao apresentar-se na história universal, nas figuras de povos determinados, está sujeito às contingências naturais. Ao ingressar no tempo e espaço determinados expõe-se ao modo da finitude e, assim, ao modo da naturalidade em geral. Aparece, então, como a particularidade natural existente como princípio natural, como determinidade singular natural. O clima tem especial influência na formação sócio-cultural de um povo. Estas diferentes particularidades naturais formam o fundamento da determinidade geográfica da história universal. A América aparece como parte da história do porvir, do vir-a-ser, da história do futuro e, portanto, como a possibilidade de superação da história européia.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

ANTUNES, J. Hegel e os fundamentos geográficos da história - o clima e o solo como condicionantes de progresso ou atraso histórico. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 12, n. 24, p. p. 61–71, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v12i24.446. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/446. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos