Produção de riquezas, atratividade e bolsa família. A agricultura familiar no semi-árido brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtc.v17i34.8978Palabras clave:
dinheiro, sociabilidade, território, trajeto, desencaixeResumen
Que alterações são promovidas nas estruturas e nas dinâmicas das sociabilidadese dos territórios dos agricultores familiares do semi-árido do Nordeste do Brasil e,
especificamente, no Território Bacia do Jacuípe, no semi-árido da Bahia, pela apropriação e uso
do dinheiro de programas públicos de transferência de renda como o Bolsa Família? Nas
últimas décadas, o rural do semi-árido nordestino passa por profundas transformações
econômicas, políticas e sociais e pelo aprofundamento das suas heterogeneidades que são
polarizadas, no plano mais geral, com a formação de “territórios de produção de riquezas”,
num extremo, e, no outro, de “territórios de atratividade” ou de transferência de renda. Nesse
contexto, se, por um lado, todos os territórios são crescentemente subordinados à lógica do
capital que se manifesta excelentemente através do dinheiro, por outro, são distintos, nos
dois tipos de territórios, os dinheiros, os modos de apropriação e os usos que deles se faz. O
Território Bacia do Jacuípe vem sendo cada vez mais estruturado e movido por dinheiros
originados de transferências públicas e não da produção de riquezas, o que induz mudanças
nos âmbitos dos sistemas de objetos, de ações (inclui a produção de objetos) e de
representações sociais, dando origem a novas ruralidades ou novos territórios de vida. Os
conceitos de sociabilidade, trajeto, desencaixe e dinheiro orientam o trabalho, o que sugere
a necessidade de estruturar o pensar a este respeito em termos de uma sociologia do cotidiano
articulada a uma sociologia do dinheiro.
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