O ENCONTRO DO NÓS NA/DA ESCOLA: CONVERSAS SOBRE IDENTIDADE E DIFERENÇA

Resumo

Neste artigo buscamos tratar sobre a dificuldade que temos em conversar na atualidade. Os autores escolheram conversar sobre/na/da/com a escola não por acaso. Não se trata de um jogo de palavras, de pronomes, mas da subversão do pensar. Não se pode apenas conversar sobre a escola. Não basta. Por isso, se a conversa está circunscrita ao espaçotempo escolar trazer o eu, o tu e o ele revela a ferida aberta de que estamos juntos e sozinhos, juntos e ilhados, juntos e emudecidos, juntos sem escutar o que tem o outro a dizer. Os nós traz a polissemia da palavra, que diz do coletivo, da possibilidade de conversar não entre os mesmo, como diz Skliar (2011), mas sobre outros, outros diferentes de nós. Enfim, intuitivamente ambos pretendem conversar sobre educação e diversidade, sobre a necessidade que se revela no âmbito da formação inicial e continuada (ou em contexto) e, especificamente, discutir os processos de subjetivação e diferença, onde a possiblidade de instaurar uma contrapalavra para a hegemonia de uma matriz curricular nos cursos de formação de professores e professoras ainda insiste em tratar de um sujeito único, absoluto, universal. E, não menos importante, pelo desejo de saber sobre o que ainda não se sabe.