TRABALHO COMPULSÓRIO, PODER E TRANSGRESSÃO NO RIO VALPARAÍSO – ALTO JURUÁ – AMAZÔNIA BRASILEIRA 1980-90

Autores

  • Gerson Rodrigues de Albuquerque

Palavras-chave:

Trabalho, Trabalhadores, Cultura, Poder, Transgressão

Resumo

 

O presente artigo apresenta discussões sobre as lutas de seringueiros-agricultores do rio Valparaíso, no Vale do Juruá, Amazônia acreana que, ao desenvolverem mobilizações com o objetivo de instalarem uma cooperativa para compra e venda de borracha e comercialização de produtos indispensáveis nos fazeres de afazeres de suas práticas culturais no interior da floresta, passaram a enfrentar uma série de hostilidades e atos de violência por parte dos patrões e latifundiários da região. As tensões vivenciadas e as práticas de resistência desses trabalhadores ganharam eco nos espaços urbanos, provocando uma série de manifestações e mobilização de diferentes setores e instituições sociais: Ministério Público Federal, Sindicato de Trabalhadores Rurais, Conselho Nacional dos Seringueiros e Assembléia Legislativa do Estado do Acre. Como face da exploração de mulheres, homens e crianças em seringais amazônicos, ganha destaque a forma como delegados de polícia, juízes e outros setores do judiciário se colocam a serviço dos grandes proprietários no sentido de reprimir e cercear as reivindicações de trabalhadores em defesa dos direitos de cidadania e respeito à condição humana.

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Publicado

30-08-2008

Como Citar

RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, G. TRABALHO COMPULSÓRIO, PODER E TRANSGRESSÃO NO RIO VALPARAÍSO – ALTO JURUÁ – AMAZÔNIA BRASILEIRA 1980-90. Travessias, Cascavel, v. 2, n. 2, 2008. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3037. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

EDUCAÇÃO