VILLA-LOBOS: HARMONIAS PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS

Autores

  • Ednardo Monteiro Gonzaga Monti

Palavras-chave:

Villa-Lobos, Era Vargas, Canto Orfeônico

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar a atuação de Villa-lobos como gestor do Canto Orfeônico na educação brasileira, as intenções pedagógicas do educador musical e suas relações políticas na Era Vargas. Apresenta-se como principal indagação: de que forma Villa-Lobos implantou e consolidou o Canto Orfeônico na educação brasileira? Destaca-se, como justificativa, o contexto da volta da música como componente curricular pela aprovação unânime da Lei 11.796/2008 que dispõe sobre a obrigatoriedade dessa arte na Educação Básica em forma de disciplina e que altera a lei nº. 9.394, de 1996, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Quanto à metodologia, a contextualização histórica desse trabalho teve como base documental correspondências pessoais de Villa-Lobos, documentos oficiais e extra-oficiais de órgãos como a Secretaria de Educação e Saúde do Distrito Federal e do Ministério da Educação e Saúde, além de decretos, leis e artigos de periódicos. Os resultados da investigação indicam no Canto Orfeônico estratégias políticas e sociais vinculadas aos ideais do governo vigente no período. Percebe-se que o Maestro deslumbrava um crescimento significativo da música no ensino formal. Nesse sentido, o gestor em questão articulou politicamente no contexto da Era Vargas estabelecendo prioridades na esfera cívica. Constata-se que as fundamentações filosóficas e administrativas do projeto pedagógico musical insinuam comprometimentos com a ideologia nacionalista.

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Publicado

22-09-2010

Como Citar

MONTI, E. M. G. VILLA-LOBOS: HARMONIAS PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS. Travessias, Cascavel, v. 4, n. 2, p. e3977, 2010. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3977. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTE E COMUNICAÇÃO