DO RISCO NA PAREDE AO TRAÇO NO CORPO

Autores

  • Venus Brasileira Couy

Palavras-chave:

grafito, tatuagem, mural, corpo, cidade

Resumo

O ensaio aborda a tatuagem como “grafito corporal”. Faz menção ao grafito como a escrita do detrito, do dejeto rasurado nas paredes da cidade em oposição às belas frases, à linguagem metaforizada e sugestiva de uma literatura considerada de bom nível. Trabalha a tatuagem como semblant – escrita que sulca o corpo, rasura a pele e estampa a sua marca indelével. Nesse âmbito, constitui-se como insígnia da singularidade e do coletivo, do mesmo e do outro. Enfim, delimita a hipótese da tatuagem ser uma escrita: a “escrita da tatuagem” não seria uma maneira de bordejar e circunscrever o gozo? Uma escrita que envelopa o corpo, endereça-se ao Outro e se faz traço, inscrição.

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Publicado

26-05-2011

Como Citar

COUY, V. B. DO RISCO NA PAREDE AO TRAÇO NO CORPO. Travessias, Cascavel, v. 5, n. 1, p. e4721, 2011. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/4721. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTE E COMUNICAÇÃO