HISTOMORFOMETRIA DO FÊMUR DE RATOS REMOBILIZADOS POR NATAÇÃO E SALTO EM MEIO AQUÁTICO
DOI:
https://doi.org/10.48075/vscs.v1i1.12058Palavras-chave:
Tecido Ósseo, Morfologia, Exercício Terapêutico, Imobilização.Resumo
O estresse mecânico é um dos principais fatores responsáveis por alterações na morfologia, força e densidade mineral óssea. O estudo teve como objetivo verificar os efeitos da imobilização e da remobilização por associação de exercícios terapêuticos em meio aquático, sobre a morfologia do fêmur de ratos Wistar. Os animais foram imobilizados por 15 dias, divididos em três grupos de seis animais cada: G1, somente imobilizados; G2, remobilizados livremente; G3, remobilizados através de natação e salto em meio aquático. Fêmures direitos (imobilizados ou tratados) e esquerdos (controle) foram coletados e processados para análise em microscopia de luz. A histomorfometria, não revelou diferenças entre os grupos, em relação à área do canal medular e espessura do osso cortical, nos lados controle (esquerdo) e imobilizado/remobilizado (direito), bem como na comparação entre grupos. O mesmo foi verificado com relação ao número de osteócitos. No entanto, houve um aumento do número de osteócitos no fêmur esquerdo (controle) dos animais remobilizado pelo exercício, que pode estar relacionado à aplicação de uma maior carga compressiva no membro contralateral, durante o período de imobilização. Neste sentido, o protocolo de exercício em meio aquático estabelecido não apresentou resultados positivos na remobilização.