Uso de regulador vegetal no enraizamento de estacas de glicínea japonesa

Autores

  • Francieli Gonçalves Azeredo
  • Mariana Domingues dos Santos
  • Marcelli Krul Vieira
  • Camila Matos
  • Katia Christina Zuffelatto-Ribas

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v14i4.10109
Agências de fomento
UFPR

Palavras-chave:

Auxina, enraizamento, Wisteria floribunda.

Resumo

Wisteria floribunda, conhecida como glicínea, é uma trepadeira lenhosa com inflorescência do tipo racemo, disposta em pedúnculo, valorizada para cultivo com fins ornamentais. Sua propagação ocorre via sementes ou estaquia caulinar. A baixa taxa de germinação das sementes torna a propagação vegetativa um método mais eficiente. O presente trabalho verificou a influência da aplicação de ácido indol butírico (IBA) em diferentes concentrações, bem como a forma de aplicação do regulador vegetal (talco ou solução), no enraizamento de estacas de glicínea. Com os ramos das plantas matrizes, coletadas em novembro de 2012, foram retiradas estacas com aproximadamente 10 cm de comprimento, 0,5 cm de diâmetro, mantendo-se dois folíolos no ápice. Após a desinfestação, as bases das estacas foram tratadas com: 0 mg L-1 IBA; 1000 mg L-1 IBA e 2000 mg L-1 IBA em solução 0 mg kg-1 IBA; 1000 mg kg-1 IBA e 2000 mg kg-1 IBA em talco. O plantio foi realizado em tubetes contendo vermiculita de granulometria fina. Após 63 dias da instalação, avaliou-se as porcentagens de estacas enraizadas, vivas, com calos e mortas, além do número de raízes e o comprimento das 3 maiores raízes por estaca. Os resultados indicaram que as concentrações de 2000 mg L-1 e 2000 mg kg-1 (78,75% e 73,75% de enraizamento, respectivamente), foram as que propiciaram a maior formação de raízes. A aplicação na forma de talco é indicada apenas para a indução de maior número de raízes por estaca.

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Publicado

11-12-2015

Como Citar

AZEREDO, F. G.; SANTOS, M. D. dos; VIEIRA, M. K.; MATOS, C.; ZUFFELATTO-RIBAS, K. C. Uso de regulador vegetal no enraizamento de estacas de glicínea japonesa. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 14, n. 4, p. 252–256, 2015. DOI: 10.18188/sap.v14i4.10109. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/10109. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos