A defesa vegetal contra fitopatógenos
DOI:
https://doi.org/10.18188/sap.v10i1.5268Palavras-chave:
controle alternativo, indução de resistência, plantas medicinais, homeopatiaResumo
Com o crescente desenvolvimento de tecnologias voltadas para a agricultura, são evidentes os incrementos na utilização de insumos, em especial de pesticidas. O uso de agroquímicos vem contribuindo para o aumento da produtividade agrícola, mas também tem sido responsável por efeitos adversos sobre o meio ambiente e a saúde humana. Atualmente, com o avanço da agricultura de base agroecológica, novas medidas de proteção de plantas vêm apresentando destaque, como a indução de resistência, que éativação de mecanismos de defesa vegetal para o controle de pragas e doenças. Um enorme volume de pesquisas dentro da fitopatologia se concentra no fenômeno da especificidade entre o patógeno e o hospedeiro, fenômeno de reconhecimento, do papel
das fitotoxinas e enzimas microbianas extracelulares na patogênese e dos fatores bioquímicos de resistência, como compostos fenólicos, fitoalexinas e proteínas relacionadas a patogênese. As plantas medicinais possuem compostos secundários que tanto podem ter ação fungitóxica (ação antimicrobiana direta) como elicitora, ativando mecanismos de defesa nas plantas (ação indireta). O uso de medicamentos
homeopáticos também usados como métodos de controle alternativo tem demonstrado capacidade para induzir a produção de metabólitos secundários como às proteínas relacionadas à patogênese. Esta revisão contém informações sobre trabalhos com
extratos de plantas medicinais e homeopatia em modelos vegetais, onde o uso destes tem sido buscado como principal objetivo o controle de fitopatógenos, sua potencialidade e perspectivas de avanço visando uma agricultura de baixo impacto.
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Publicado
01-01-2000
Como Citar
STANGARLIN, J. R.; KUHN, O. J.; TOLEDO, M. V.; PORTZ, R. L.; F., K. R.; PASCHOLATI, S. F. A defesa vegetal contra fitopatógenos. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 10, n. 1, p. p. 18, 2000. DOI: 10.18188/sap.v10i1.5268. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/5268. Acesso em: 13 mar. 2025.
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