A judicialização da saúde no Brasil: análise do entendimento do supremo tribunal federal sobre a obrigatoriedade do fornecimento de medicamentos

The judicialization of health in Brazil: an analysis of the brazilian supreme court’s jurisprudence about the obligation of the supply of medicines

Autores

  • Jaíza dos Santos Avelino Centro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI), pós-Graduanda em Advocacia Trabalhista e Previdenciária pela Escola Superior de Advocacia do Maranhão (ESA/MA), pós-Graduada em Psicopedagogia Institucional pelo Instituto Superior de Educação do Sul do Piauí (ISESPI), licenciada em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação do Sul do Piauí (ISESPI) e bacharel em Direito pelo Centro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI), email: E-mail: jaiza146@hotmail.com https://orcid.org/0000-0002-9772-3250
  • Rosana Celia Noleto Magalhães Centro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI) e Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI), mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), graduada em Medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e bacharel em Direito pelo Centro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI), email: noletorosana@yahoo.com https://orcid.org/0000-0001-8886-3000
  • Macell Cunha Leitão Centro Universitário Uninovafapi (UNINOVAFAPI) e Instituto de Ensino Superior ICEV (iCEV), doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Teoria, História e Filosofia do Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e bacharel em Direito pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), email: macellbr@hotmail.com https://orcid.org/0000-0003-3213-6263

DOI:

https://doi.org/10.48075/csar.v20i39.25297
Agências de fomento

Palavras-chave:

Judicialização da Saúde, Supremo Tribunal Federal, Fornecimento de Medicamentos.

Resumo

O artigo investigou a judicialização das políticas públicas de saúde no Brasil, especialmente no que diz respeito ao fornecimento de medicamentos no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Como percurso metodológico, optou-se pela análise do RE nº 657.718/MG sobre fornecimento de medicamentos experimentais ou sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, bem como do RE nº 566.471/RN sobre o fornecimento de medicamentos de alto custo pelo Estado. Verificou-se que nos casos de remédios de alto custo não disponíveis no sistema, o Estado pode ser obrigado a fornecê-los, desde que comprovadas a extrema necessidade do medicamento e a incapacidade financeira do paciente e de sua família para sua aquisição. O entendimento da Suprema Corte considera também que o Estado não pode ser obrigado a fornecer fármacos não registrados na vigilância sanitária. A conclusão do trabalho apontou a tentativa do Judiciário de fornecer critérios para o fornecimento estatal de medicamentos, de modo que a judicialização da saúde não venha a prejudicar o direito fundamental social que se pretende afirmar.

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Publicado

25-04-2022

Como Citar

AVELINO, J. dos S.; MAGALHÃES, R. C. N.; LEITÃO, M. C. A judicialização da saúde no Brasil: análise do entendimento do supremo tribunal federal sobre a obrigatoriedade do fornecimento de medicamentos: The judicialization of health in Brazil: an analysis of the brazilian supreme court’s jurisprudence about the obligation of the supply of medicines. Ciências Sociais Aplicadas em Revista, [S. l.], v. 20, n. 39, p. 213–231, 2022. DOI: 10.48075/csar.v20i39.25297. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/csaemrevista/article/view/25297. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Administração, Ciências Contábeis e Direito (Interdisciplinar)