A admiração filosófica pelo suicídio em Montaigne

Auteurs-es

  • Amanda Victória Universidade Estadual de Londrina

DOI :

https://doi.org/10.48075/rd.v10i1.32910

Mots-clés :

Suicídio, Libertação, Punição, Morte, Servidão

Résumé

Este texto visa apresentar as ideias de Montaigne acerca do suicídio no ensaio 3 do livro II de Os Ensaios. O texto aborda a relevante influência de Sêneca e faz relações com argumentos usados por Schopenhauer em favor da morte voluntária. Montaigne se ocupa em refletir e analisar argumentos a favor e contra o suicídio, em determinados casos expressa uma certa admiração filosófica inspirada pela morte voluntária, ao mesmo tempo
sugere que existem casos em que motivações levianas resultam em mortes vãs. De acordo com isso, a morte não é encarada absolutamente como um mal que deve ser evitado a todo custo, pois o suicídio pode ser considerado uma libertação dos males que a existência impõe ao ser humano dos quais ele não está mais disposto a suportar. Por fim, defendo que por mais que Montaigne não concorde com a morte voluntária por motivações levianas, penso que o autor é um defensor da liberdade individual de cometer suicídio.

Biographie de l'auteur-e

Amanda Victória, Universidade Estadual de Londrina

 Graduanda em Filosofia na Universidade Estadual de Londrina. Membro do Projeto de
Pesquisa Suicídio e valor da vida em Montaigne e Schopenhauer.

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Publié-e

28-02-2024

Comment citer

AMANDA VICTÓRIA. A admiração filosófica pelo suicídio em Montaigne. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 25–38, 2024. DOI: 10.48075/rd.v10i1.32910. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/32910. Acesso em: 24 août. 2024.