A pergunta pela essência da técnica e suas implicações na filosofia de Martin Heidegger

Autores

  • Francisco Wiederwild da Silva

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v7i2.28485

Resumo

Este artigo pretende delimitar os pontos estruturais acerca da questão da técnica na segunda fase da obra de Martin Heidegger, quando o autor define a técnica como o grande desafio de sua época. O filósofo sustenta que a essência do fenômeno técnico não é nada técnico. Por isso, não é possível manter um relacionamento livre com a técnica lidando apenas com o que é técnico, pois haveríamos de ficar presos a ela numa afirmação ou negação apaixonada. Para realizarmos um relacionamento livre com a técnica, é necessário prescindir do pensamento filosófico tradicional que não enxerga o novo presente na técnica moderna. Por isso, o filósofo retoma a concepção grega de verdade como alétheia e define a técnica como uma forma de desvelamento, tornando possível apreciar a inovação presente na técnica moderna e sua origem comum com a ciência natural

Biografia do Autor

Francisco Wiederwild da Silva

Graduando em Filosofia pela PUC-PR, Campus Maringá

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Publicado

25-11-2021

Como Citar

WIEDERWILD DA SILVA, F. A pergunta pela essência da técnica e suas implicações na filosofia de Martin Heidegger. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 119–136, 2021. DOI: 10.48075/rd.v7i2.28485. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/28485. Acesso em: 3 nov. 2024.