A constituição identitária de uma mulher reincidente no sistema prisional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v25i2.30077

Palavras-chave:

Constituição, Mulher, Estigma, Identidade

Resumo

O presente artigo descreve a importância das relações de gênero para a construção identitária da mulher, assim como a constituição de uma identidade social estigmatizada, formada muitas vezes pelo preconceito por se encontrar em uma posição contrária, desejada pela sociedade, nesse caso uma mulher reincidente no sistema prisional. Para isso, foi utilizado na elaboração deste artigo as concepções de Michelle Perrot (2015), Erving Goffmam (2004), Lombroso & Ferrero (2002), Stuart Hall (2006), entre outros como fundamentação teórica, além de uma entrevista coletada de uma ex-presidiária do sistema penitenciário Evaristo de Morais no município de Sena Madureira – AC. Portanto, entende-se que a mulher criminosa ou criminalizada carrega em sua identidade, marcas de um estigma social que se torna difícil de desconstrução, seja por ela ou pela sociedade. Desta forma, o presente artigo pretende demonstrar o quanto os padrões sócio-culturais interferem na identidade e na vida de uma mulher que já carrega em sua construção identitária marcas de violências e dificuldades.

Biografia do Autor

Jirlany Marreiro da Costa Bezerra, Universidade Federal do Acre - UFAC

Possui graduação em Psicologia pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ (2002). Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia pela Universidade Gama Filho - Núcleo Acre (Região Norte - 2008). Mestra em Letras: Linguagem e Identidade, pela Universidade Federal do Acre - UFAC (2017). Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Letras: Linguagem e Identidade, pela Universidade Federal do Acre - UFAC. Docente EBTT de Psicologia do Instituto Federal do Acre - IFAC.

Francielle Maria Modesto Mendes, Universidade Federal do Acre (UFAC)

Possui graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo (2008) pelo Instituto Superior do Acre e em Letras Inglês pela Universidade Federal do Acre (2002). Possui especialização em Psicopedagogia (2004) pela Faculdades Integradas de Várzea Grande, Mestre em Letras: Linguagem e Identidade pela Universidade Federal do Acre, Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). É professora do curso de graduação em Jornalismo, do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade e do Programa de Mestrado Profissional em História - ProfHistória na Universidade Federal do Acre (UFAC). É autora dos livros Identidades Híbridas: o lugar das personagens ficcionais na obra Coronel de Barranco (2009) e Imaginário na Amazônia: os diálogos entre história e literatura (2016). É organizadora dos seguintes livros: e-book Luz, Câmera, Palavras! (2013), Pesquisa em Comunicação: registros, olhares e narrativas, Jornalismo e Meio ambiente em pauta (2016) e Jornalismo e Ética (2017), Pesquisa em Comunicação: Jornalismo, Raça e Gênero (2021). Foi editora da Revista Tropos: Comunicação, Sociedade e Cultura de 2014 a 2021.

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Publicado

30-06-2023

Como Citar

MARREIRO DA COSTA BEZERRA, J. .; MODESTO MENDES, F. M. A constituição identitária de uma mulher reincidente no sistema prisional. Ideação, [S. l.], v. 25, n. 2, p. 74–89, 2023. DOI: 10.48075/ri.v25i2.30077. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/30077. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos